domingo, 22 de agosto de 2010

Erosão eólica


Erosão eólica é um tipo de erosão pelo vento com a retirada superficial de fragmentos mais finos.
A diminuição da velocidade do vento ou deflação ocorre freqüentemente em regiões de campos de dunas com a retirada preferencial de material superficial mais fino (areia, silte), permanecendo, muitas vezes, uma camada de pedregulhos e seixos atapetando a superfície erodida.
Pode ocorrer forte erosão associada à deflação, esculpindo nas rochas formas ruiniformes e outras feições típicas de deserto regiões desérticas e outras assoladas por fortes ventos.
Em locais de forte e constante deflação podem se formar zonas rebaixadas, em meio a regiões desérticas, e que com as escassas chuvas formam lagos rasos (playa), secos na maior parte do tempo; lama endurecida ou camadas de sal atapetam, muitas vezes essas playas.
O vento é um poderoso agente erosivo que atua principalmente nos desertos e nas praias. O trabalho de erosão do vento ocorre de duas maneiras:
• Pela destruição, que compreende a deflação (quando o vento retira e transporta partículas finas das rochas) e a corrosão (quando essas partículas são lançadas pelo vento contra outras rochas, escavando-as com violência). Desses processos resultam as grandes depressões, planaltos pedregosos ou formações com aspectos exóticos, como cogumelos, taças, etc. • Pela acumulação, quando o vento deposita os materiais que carrega. O trabalho mais típico de acumulação dos ventos são as dunas, grandes elevações de areias que podem ser fixas ou móveis, pois mudam de lugar, conforme a direção do vento. Outra consequência desse trabalho é a formação de sedimentos muito finos, amarelados e muito férteis formados por quartzo, argila e calcário - O Loess. Sua área de ocorrência mais conhecida é a China meridional.

Corrosão
Processo de desgaste físico das rochas através, principalmente, do impacto e/ou atrito de partículas transportadas pelo vento (eólica), pela água (fluvial, de marés, correntes) ou pelo gelo (de geleira).E o vento "esculpe" as rochas, dando as formas.

Abrasão
Processo erosivo ou de desgaste de rochas pelo impacto e/ou atrito/fricção de partículas ou fragmentos carregados por correntes eólicas, glaciais, fluviais, marinhas, de turbidez, pelo vai e vem de ondas.

EólicoProcesso, depósito sedimentar ou feição/estrutura que tem o vento como agente geológico.
Exemplos: dunas em desertos ou praias são depósitos eólicos; corrasão é o processo de desgaste e deflação é o de erosão eólicas.

Deflação
Erosão pelo vento com a retirada superficial de fragmentos mais finos.
A deflação ocorre freqüentemente em regiões de campos de dunas com a retirada preferencial de material superficial mais fino (areia, silte), permanecendo, muitas vezes, uma camada de pedregulhos e seixos atapetando a superfície erodida.
Pode ocorrer forte corrosão associada à deflação, esculpindo nas rochas formas ruiniformes e outras feições típicas de regiões desérticas e outras assoladas por fortes ventos.
Em locais de forte e constante deflação podem se formar zonas rebaixadas, em meio a regiões desérticas, e que com as escassas chuvas formam lagos rasos (playa), secos na maior parte do tempo; lama endurecida ou camadas de sal atapetam, muitas vezes essas playas.

Fatores que contribuem

Muitas ações devidas ao homem apressam o processo de erosão, como por exemplo:
• os desmatamentos (desflorestamentos) desprotegem os solos das chuvas.
• o avanço imobiliário em encostas que, além de desflorestar, provocam a erosão acelerada devido ao declive do terreno.
• as técnicas agrícolas inadequadas, quando se promovem desflorestações extensivas para dar lugar a áreas plantadas.
• a ocupação do solo, impedindo grandes áreas de terrenos de cumprirem o seu papel de absorvedor de águas e aumentando, com isso, a potencialidade do transporte de materiais, devido ao escoamento superficial.
• muitas pessoas e prédios num lugar com poucas arvores

Consequências da erosão

Efeitos poluidores da ação de arraste:
• Os arrastamentos podem encobrir porções de terrenos férteis e sepultá-los com materiais áridos.
• Morte da fauna e flora do fundo dos rios e lagos por soterramento.
• Turbidez nas águas, dificultando a ação da luz solar na realização da fotossíntese, importante para a purificação e oxigenação das águas.
• Arraste de biocidas e adubos até os corpos d'água e causarem, com isso, desequilíbrio na fauna e flora nesses corpos d'água (causando eutroficação por exemplo).

Outros danos:
• Assoreamento: que preenche o volume original dos rios e lagos e como consequência, vindas as grandes chuvas, esses corpos d’água extravasam, causando as enchentes
• Instabilidade causada nas partes mais elevadas podem levar a deslocamentos repentinos de grandes massas de terra e rochas que desabam talude abaixo, causando, no geral, grandes tragédias (ver deslizamento de terra).

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